domingo, 20 de julho de 2014

QUE GUERRA SANTA?!


E o ciclo se repete: Alguma bomba ou morte aparece nos jornais e relembramos o Oriente Médio. 
De novo fazemos críticas, de novo alguém pensa que se não houvesse algum campeonato de futebol os brasileiros estariam todos viajando pra fazer protestos. De novo, comparamos com II Guerra. De novo, as pessoas falando em Guerra Santa...

Nós que estamos ficando velhos, temos que ter paciência, pois a cada geração, surge um novo grupo de pessoas que não tem culpa por confundir o sentido das coisas.  

Primeiro, não podemos julgar o que conhecemos pouco. Os jornais - e até em parte, o aprofundamento dos currículos escolares - não permitem entendermos o que é Israel, o que é Judaísmo, o que é Palestina, e o que é Islã. 

Os judeus, bem sabemos, descendem do patriarca Abraão e Itzchak, os primeiro monoteístas na Torah  (Bíblia Hebraica). Os árabes também alegam a mesma origem, descendendo de Abraão também e Ismael. Há versões diferentes da história. Para os judeus, Abraão despediu Ismael e sua mãe Hagar para o deserto, depois de abençoa-lo. Para os árabes, Abraão e seu filho fundaram o santuário de Caaba. 

Mas a atual questão da "Terra Santa" NADA tem a ver com religião. As pessoas focam suas orações e tradições pra lá, mas não há nenhuma ofensa à religião, ninguém está dizendo que seus templos são malignos (coisa que os cristãos fizeram nas Cruzadas) ou desdenham seus profetas (a maioria são os mesmos). 

Os judeus sempre esperaram seu retorno à Palestina, o sonho da "Aliá eretz Israel", sendo perseguidos e escorraçados por acusações falsas (que ainda se ouvem nos comentários a mais, quando alguém inicia a fala dos ataques à Israel). E só o trauma da II Guerra que lhes deu esta possibilidade perante o mundo. Embora a criação deste Estado foi a grande "solução final": "Voltem pra palestina!" como pichavam os antissemitas. Em outras palavras, "nos livramos de vocês e vocês servem de tampão contra o crescimento dos árabes".

Os palestinos, por sua vez, foram sempre os escorraçados do mundo árabe, sendo mesmo perseguidos em outras terras árabes, quando por exemplo 4 mil foram mortos na Jordânia no século passado. Viram a presença deste como um invasor ocidental, não um irmão que retorna. O Islã apenas fala em "Jihad", "Restauração" que chamamos de "Guerra Santa" quando a fé islâmica está ameaçada. 

A situação ficou pesada quando Israel perdeu o apoio ambíguo de Inglaterra, França e URSS, e dependeu exclusivamente dos USA que deseja o petróleo do Oriente Médio.

Pois bem, 2 povos que não tem pra onde correr, e fora tréguas esporádicas, o orgulho de governantes radicais (Likud israelense e Hamas palestino) faz com que ninguém queira ceder primeiro. Tem em suas cartilhas a extinção do outro. Tanto que a Cisjordania (que o Hamas não controla) está em paz. Em Heifa, israelenses e palestinos estão em paz. Os moderados (Rabin e Arafat) não existem mais e são censurados. Só política e politiqueta, nenhuma das religiões incentiva a morte de inocentes ou atacar em nome da fé. 

Tem espalhado muita notícia fake em cima até de fotos antigas. Afinal, quem fala árabe ou hebraico para conferir por aqui? Israel tem excesso de força, e o Hamas usa a população local de escudo tentando imitar a "Intifada". No máximo, isso podemos criticar. Atacam Israel com discursos que deixa na cara o velho antissemitismo que nunca acabou no Ocidente e a Palestina com o mesmo discurso de "gente fanática e analfabeta". Não dá mais pra aceitar!

Ambos os lados estão certos, e errados também. Por isso, fico com os projetos de integração de mulheres e crianças palestinas e israelenses, para ao menos no futuro cicatrizem as feridas e caminhemos pela paz. 

terça-feira, 8 de julho de 2014

Revisitando Lost


Atualmente, estou revisitando "LOST" depois de seus dez anos de lançamento. Foi uma das coisas mais interessantes que fizeram num seriado neste período. Mistério, drama, ação e humor num só seriado. Assisti assíduo até a terceira temporada. Me revoltei e desisti, dei outra chance e assisti até o fim. Percebi que a quinta temporada era praticamente desnecessária e a quarta poderia ser resumida em 3 episódios, coincide com a greve dos escritores da série. Mas fiz questão de adquirir todos os DVDs. Não me arrependi. Às vezes, nos meus feriadões, ligo e revejo tudo de novo. Sabendo o final, começo a pensar numa teoria nova ou num detalhe que não vi antes. Todos se preocupam com o final, mas creio que o final desmerece o conjunto da obra.  O método "Rashomon" de Kurosawa de contar a mesma estória na visão de outro personagem, foi o que mais deu vida ao não-óbvio da série.
Eis os itens que pincei nela:

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Elfos, Orcs e Dragões - parte 2: Dungeons & Dragons

Graças ao fenômeno dos livros de Tolkien, o universo jovem tem hoje as características que assumiu no inicio deste século, com jovens que vivem em meio à realidade e a fantasia. Nossos jovens querem aprender a dirigir e a empunhar espadas mesmo não tendo fim prático hoje; criam revivais de voltar à acreditar em deuses do politeísmo; dão palestras universitárias e vão para encontros de cosplay - sim, confesso que já fiz deste último caso... 

Constelações e Signos


Atendendo a pedidos da 7D (mais uma vez!!!). Para entender um pouco de constelações e signos...

Nós sabemos que é a Terra que gira em torno do sol. Entretanto, no nosso dia a dia, vemos o sol se movimentar, por isso chamamos de "Movimento aparente do sol". Foi esse movimento que levou os antigos a acharem que era o sol que girava em torno da Terra.

As constelações são figuras totalmente imaginárias que começaram a ser criadas pelo homem primitivo há mais de 6.000 anos, para agrupar algumas estrelas visíveis a olho nu.

Das 89 constelações, somente doze são tocadas pelo Sol em seu caminho aparente em volta da Terra. O movimento aparente do sol forma um círrculo que é chamado pelos astrônomos e astrólogos de círculo zodiacal, onde se localizam as 12 constelações zodiacais, que são referentes aos signos na astrologia. A palavra "zodíaco" é uma palavra grega e significa "ciclo de vida".

Quando se dizia que uma determinada pessoa nasceu em tal signo significava que, no dia do seu nascimento, o Sol se encontrava na constelação que tinha o mesmo nome que o signo. Assim quando uma pessoa é do signo de Aquário, por exemplo (é o meu caso) significa que o sol estava na constelação de aquário no momento do seu nascimento. Como são 12 constelações (12 signos) e 12 meses no ano, o sol permanece aproximadamente um mês em cada constelação, durante o seu movimento aparente. Observe que em Agosto, o Sol incide na constelação de Leão..Em abril na de Áries e assim por diante...




Áries, o carneiro (21/3 - 20/4)
Taurus, o touro (21/4 - 21/5)
Gemini, os gêmeos (22/5 - 21/6)
Cancer, o caranguejo (21/6 - 23/7)
Leo, o leão (24/7 - 23/8)
Virgo, a virgem (24/8 - 23/9)
Libra, a balança (24/9 - 23/10)
Scorpius, o escorpião (24/10 - 22/11)
Sagittarius, sagitário, o arqueiro (23/11 - 21/12)
Capricornus, capricórnio, a cabra do mar (22/12 - 20/1)
Aquarius, aquário ou aguadeiro, o carregador de água (21/1 - 19/2)
Pisces, os peixes (20/2 - 20/3)



FONTE:http://geodialogos.blogspot.com.br/2010/04/constelacoes-e-signos.html

...Até hoje o estudo do Zodíaco é útil para a Cartografia celeste e mapeamento do Universo para os Astrônomos, mesmo descrendo hoje da "influencia planetária". 
A Astrologia acima é a usada pelos gregos que herdaram, diverge bastante de outros povos. Os judeus contam os signos  - a dita Astrologia cabalística - pela Lua de cada mês, o que atrasa alguns dias a tabela acima. Nissan o primeiro mês é que marca Áries, enquanto é o terceiro mês do calendário ocidental, algumas tradições do Oriente Médio tinham Escorpião como uma Águia e um Serpente, Gêmeos como um dragão de duas cabeças e por aí vai. 

Os chineses utilizam animais de seu próprio Folclore, como o Tigre, o Porco, e assim por diante.

Gostei do texto acima na Blogosfera e compartilhei. Pretendo falar mais sobre Astronomia depois.