sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Street Fighter II – o jogo da Globalização


Em 1991, logo após o fim da Guerra Fria estreava nos fliperamas da empresa Capcom o jogo Street Fighter II: The World Warrior. O jogo narrava um duelo de artes marciais pelo mundo, e por trás estava a poderosa organização terrorista Shadaloo de M. Bison escondida na Tailândia, com representantes nos EUA (Balrog) e Espanha (Vega). Os personagens principais eram o japonês Ryu e seu amigo norte-americano Ken, além de outros personagens espalhados pelo mundo: O japonês Honda; a fera do Brasil, Blanka; o “herói do Vietnã” americano Guile; o yogue indiano Dhalsim. Os países do bloco socialista que desmoronava na época não foram esquecidos, como o russo Zangief e a chinesa Chun-Li. 
O game fora considerado o jogo do ano, sendo a garantia do sucesso do videogame Super Nintendo (SNES) na década de 1990 com diversas versões e remakes. Em 1994, novos personagens foram incluídos no elenco em "Super Street Fighter II; The New Challenger", a inglesa Cammy, o jamaicano Dee Jay, o índio mexicano T. Hawk e o ator Fei Long de Hong Kong. 
Os analistas interpretam Street Fighter como um marco da cultura pop e um símbolo da Globalização, pois os países escolhidos são os considerados atuantes duradouros nos caminhos do Mundo, o Brasil, por exemplo, estava entrando na abertura tanto política com redemocratização, quanto econômica, com a Neoliberalimo, o que trouxe os primeiros jogos de Street Fighter para videogames domésticos, os jogos da Nintendo não eram liberados pela Playtronic no Brasil.
Os novos países do jogo de 1994 (excetuando Inglaterra) são os novos participantes em potencial do clube da “Nova Ordem Mundial”, incluindo o retorno de Hong Kong da Inglaterra para a China, e infelizmente, até poucos anos, não ter nenhum street fighter africano.  


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Quem é Doctor Who?


Talvez seja estranho falar de Doctor Who no nosso espaço. Mas atualmente, principalmente no Universo Geek, a cena pop brasileira está sendo tomada por uma das séries mais antigas no ar pela TV Britânica.
Quem é Doctor Who?  

A série ficou conhecida pela primeira vez no Brasil com a exibição do filme de 1996, chamado "Doctor Who - O Senhor do Tempo", mas consolidou-se com as exibição da série produzida no séc. XXI pela TV Cultura desde 2011, fruto da parceria com a Britânica BBC. 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Enciclopédia Mitologia - Apolo e Dioniso


A partir de hoje, vou incluir na nossa página, um assunto de minha pesquisa que fascina até hoje muitas pessoas: a Mitologia Grega. Fascina-nos até hoje estes contos de cunho místico, romântico e heróico. Eles ainda tem algo a nos dizer:

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Filme-Crítica: De Plutão a Interestelar

Esta semana, a sonda New Horizon chegou em Plutão (134340 plutão), o último planeta do Sistema Solar, levando as cinzas de seu descobridor, Clyde Tombaugh.  Foram anos de jornada.  

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os Desenhos Brasileiros


Um dos prazeres de infância que acompanharam os adultos desta geração são os desenhos animados. Não são mais vistos como exclusivos pra crianças. E eu lembro bem que em duas décadas atrás, nós ambicionávamos ter desenhos brasileiros. 

Dependíamos quase exclusivamente dos norte-americanos. Raramente alguns clássicos franceses apareceram na TV brasileira, e progressivamente, a criatividade americana caiu, tanto no traço (apostando no estilo a pretexto mais infantil) quanto em enredo. Na década de 1990, os japoneses de uma entrada tímida estouraram no país, mas mesmo admiradores (como eu!) tem que confessar que cada vez mais caminham para a repetição. Pixar e a lendária Disney vivem do cinema animado, mas decaem bastante quando transformam o trabalho em série. 

Hoje, com o fim da propaganda infantil, desapareceu também boa parte dos desenhos animados da TV aberta, tendo como única exceção a TV Cultura. Mas curiosamente é graças às leis de incentivo à programações nacionais na TV fechada, a Ancine e alguns "estágios" de profissionais no exterior (que geraram "Era do Gelo" ou "Cassiopeia") que surgiram uma certa diversidade. 

A Turma da Mônica é o carro chefe desta produção pois é a mais antiga. Basta ver as primeiras produções isoladas (em especiais lendários em VHS ainda no período militar) e comparar com as últimas feitas. A MSP ainda não tinha cacife pra fazer desenhos regulares, apenas "filmes" curtos. As séries se baseiam em diversos episódios já conhecidos dos leitores dos gibis com uns toques modernos. Os cenários continuam simplórios, mas são apresentados até em 3D. Esta produção que é apresentada (obviamente) na Rede Globo é acompanhada pelo Sítio do Picapau Amarelo, versão bem simplificada da obra de Monteiro Lobato, talvez num ritmo mais veloz que o próprio autor pensou...  


Mas e as produções feitas do zero? Aí entra a TV Cultura que investiu na exibição de alguns deles. Um dos primeiros foi Nilba e os Desastronautas. Um desenho de plágios bem original. Conta as desventuras de um garoto que convence uma tripulação espacial a viajar pelo espaço e vão parar na Lua Ervilha. A canção tema já anuncia: "a pior tripulação numa sucata espacial", isto é, como diz a gíria, "bem BR" mesmo. Lembra a temática do "Perdidos no Espaço", e fazem paródias divertidas com Star Trek, Chapolim, Avatar e até Caverna do Dragão. O desenho da 44Toons é muito bom, e exibido até nos Estados Unidos.  


Uma produção bem diferente é Zica e os Camaleões. À primeira vista, mais parecia um dos desenhos da MTV.  Conta a vida cheia de dilemas da adolescente conhecida como Zica. Interessante que a turma roqueira de Zica é desenhada em preto e branco, enquanto os demais, inclusive sua família, são excessivamente coloridos. Rebelde, sim, mas diferente dos da MTV, rebelde com causa. Ela questiona de forma inteligente o mundo, não faz o papel de filha revoltada. O pai não tem tempo, a mãe só pensa em lojas e o irmão segue modinhas. No fim, ela se confidencia com seus camaleões de estimação (sempre camuflados!) e no fim, uma canção da personagem, até em forma de carne e osso mesmo. É um desenho legal, mas poderia ser mais longo.


Outra pérola é um com um título enorme e estranho: Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, dublado por ninguém menos que a dupla Marcius Melheim e Leandro Hassum. Melheim encarna Osmar e Hassum seu melhor amigo Steve, num mundo em que todos os personagens são pães, queijos e massas, o personagem principal é um pão de forma... a primeira fatia cascuda dele. Por isso é o indesejado e tratado como fracassado.  O roteiro é simples, ele é azarado, sem dinheiro (e perde dinheiro!) e a bisnaga que ele gosta, nunca lembra seu nome. Lembra os velhos desenhos de Hanna-Barbera, mas para a dupla, o humor não é tão intenso quanto poderiam. 



Já sem nomes conhecidos, mas vozes conhecidas, há também o Historietas Assombradas - Pra crianças malcriadas. Tem o traçado atual dos desenhos malfeitos norte-americanos. O roteiro tão sem sentido como alguns da Nickelodeon. As bizarras aventuras de um garoto arteiro chamado Pepe, cuja avó é uma feiticeira e seus amigos mais bizarros que ele, exceto a doce Marilu (a única com a cabeça no lugar). Surgem os monstros mais bizarros, (apresentados com cenas de Card Game, com pontos e estatísticas!). Você reconhecerá as vozes dos dubladores de Wolverine e Nicole Kidman nestas aventuras em que pintaram o Pé-Grande, o Lobisomem e até a Loira do Banheiro. É tosco de traço, mas dá umas boas risadas. 
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 Ainda tem alguns outros, mas é bom saber que o brasileiro enfim conquistou outras mídias e sabe ser criativo.   

segunda-feira, 9 de março de 2015

Política para Principiante - Parte 2


ENTENDENDO IDEOLOGIAS
Hoje vamos falar de um assunto que divide e confunde muitos brasileiros, mas facilmente entendido pelos franceses: A Direita e Esquerda.

DIREITA, ESQUERDA E CENTRO
As pessoas só começaram a possuir esta noção, quando o mundo foi abalado pela Revolução Francesa (1789-1799). Derrubado o Rei Luís XVI, a República instaurada dividia-se em três grupos burgueses: Os sentados à Direita, os sentados à Esquerda  e os sentados ao Centro na Assembléia Nacional.

Os sentados à DIREITA (Girondinos)  estavam preocupados com destruir os privilégios de sangue (nobres e reis), não privilégios financeiros. Queriam liberdade para que os governantes não interfiram em seus negócios. 

Os sentados à ESQUERDA (Jacobinos) queria mudanças em que pobres e ricos tivessem menos diferenças, como lei de preços máximos para os alimentos essenciais e ensino disponível pros mais pobres. 

Os sentados ao CENTRO (Planície), pensavam moderadamente as duas posições, apoiavam quem estava na liderança, mas sem se comprometer.

Após este período, ficou comum a divisão ideológica geral destes grupos. Geralmente identificamos pelas cores da bandeira moderna francesa, a direita como azul, o centro como branco e a esquerda como vermelha

Atualmente, também usamos os termos "moderado" e "extremo"para posições de direita e esquerda. Vamos fazer um apanhado destes casos:



EXTREMA DIREITA  - Identificado com o Fascismo, retira os direitos de liberdade de expressão, incentiva um capitalismo nacional. Os sindicatos são parte do governo (então anula seu poder de questionamento) e a diferença de salários é enorme. A insatisfação e a crítica não é admitida. Creem que os cidadãos em essência não sabem o que é melhor pra eles, e que regimes livres são apenas "fracos" e frágeis. É incentivada a pena de morte.



DIREITA MODERADA - Identificada com o Liberalismo, "Estado bom é o que governa menos". Incentiva a Economia, a Democracia e Globalização. As empresas tendem a ser privatizadas (o governo vende a empresa pública, confiando aos empresários) mesmo quando pertencem aos próprios políticos. Consideram natural e inevitável a diferença entre ricos e pobres, porque acreditam que as oportunidades são iguais. Tendem a ser internacionalistas, no caso brasileiro, costumam identificar-se com os valores dos USA.



CENTRO - Enquanto no Exterior costumamos chamar de social-democratas, no Brasil, tendem a ser "neutros", ou "fisiológicos". Os social-democratas desejam o enriquecimento de alguns (livre iniciativa) sem esquecer projetos sociais. É o caso da Suíça e vários países nórdicos que conseguiram diminuir as diferenças sociais. Já os neutros ou fisiológicos, buscam suas atitudes e opiniões por momento ou conveniência.

    
ESQUERDA MODERADA - São identificados como Trabalhistas, a Esquerda que luta democraticamente em países liberais. Defendem a liberdade dos cidadãos, a cidadania e até a livre iniciativa econômica, mas dão prioridade para o social, com projetos para equilibrar a diferença entre ricos e pobres. Tentam compensar a pobreza com a ajuda do governo. Lutam por várias diferenças como o feminismo, a igualdade racial, etc. Apesar da identificação com o Socialismo, costumam ser bem críticos com seus parceiros também da esquerda.



EXTREMA-ESQUERDA - Identificada com a implantação de governos Socialistas Radicais e o Movimento Anarquista. A cidadania é considerada uma farsa da Direita, por isso não há preocupação com certas liberdades civis. A prioridade é equivaler as pessoas, dividindo as terras e estatizando as empresas (tomar empresas de seus donos, ficando o controle do governo e os lucros para projetos sociais). A diferença entre salários é pouca. O acesso à saúde, escola e empregos,  e investimento na Arte e nos esportes são garantidos pra compensar seu autoritarismo. A pena de morte é comum nestes lugares para impedir o fim deste tipo de governo.  

Já os Anarquistas concordam que "governo bom é o que governa menos" por isso querem o fim do Estado e a divisão das empresas.   

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A partir das divisões gerais, é possível o leitor entender suas opções de ideologia. Você simpatiza com uma, mesmo sem saber.
Percebemos que muitas frases e bordões soltos na Internet confundem as pessoas, como: "Nazismo é de Esquerda", ou "todo governo é de direita", "direita e esquerda não existem mais". Nos últimos tempos, nunca estive mais certo que para muitos brasileiros, não há ENTENDIMENTO de Direita e Esquerda, mas que eles existem, ah, como existem!

Continuemos falando mais depois.

domingo, 1 de março de 2015

Política pra Principiante? - Parte 1



VOCÊ ODEIA POLÍTICA?


Muitos tem aversão para falar de política, e surpreendentemente no Brasil, vejo pessoas enfim, se engajando, graças ao "vírus" da Internet
Mas ainda há alguns que não se importam ou fazem dela uma generalização passiva e uma brincadeira. 


Esquecem (literalmente, por esquecer de décadas que ele mesmo viveu, bem como esquecer os processos históricos) que a política é que garante seus direitos, cobra teus deveres e cuida do seu destino: se você ou seus filhos terão empregos, se os preços estarão caros, se a violência será prevenida ou controlada, etc.

"O teu afastamento da Política lhe leva a ser governado por quem te é inferior". (Platão) 


Discutiremos aqui, o ABC do sistema político da maneira mais simples pras pessoas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Lançamento: O Amanhã não é o Bastante

Oi pessoal!
Boas novas, estamos com um lançamento do meu segundo livro, parecia mais difícil que o primeiro, mas saiu. Agradecimentos à Editora Multifoco e ao Edson Augusto pela nossa inclusão na F.A.M.A - Feira de Autores da Mata Atlântica. 
E como é nosso trabalho?



Três amigos, uma jornalista, um professor e uma engenheira. Após a forte amizade que os uniu na adolescência, cada um foi pro seu canto. A saudade  fez com que se reencontrassem, cada um mais maduro e com seus próprios segredos. Regina, a jornalista, desperta para um instinto de detetive, e o acaso lhe faz encontrar com os casos mais mirabolantes. Francisco, o professor universitário, que parece esconder a determinação - e as habilidades - de um Super-herói quando os mais fracos estão em perigo. E Ilva, a engenheira - que ninguém consegue acertar o nome - com sua tímida coragem e amor à natureza. Mas o mais difícil caso é resolver a paixão nutrida em segredo um pelo outro. 

Ficou curioso ou curiosa?      

Só lendo pra saber!